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Os dez anos da morte de Michael Jackson, neste 25 de junho de 2019, chegam provocando sentimentos diversos mundo afora. O cantor, morto aos 50 anos por causa de uma overdose de anestésicos e sedativos, recebe homenagens de fãs em eventos programados durante o dia inteiro em lugares como a Calçada da Fama de Hollywood, onde o chamado rei do pop tem uma estrela, e o cemitério onde ele está enterrado, na Califórnia. Ao mesmo tempo, foi justamente neste ano, por causa do lançamento do documentário Deixando Neverland, em janeiro, que a imagem do cantor voltou a ser arranhada por acusações de abuso sexual de crianças.
A estrela de Jackson na Calçada da Fama de Hollywood continua atraindo uma multidão constante de turistas que fazem selfies, enquanto as lojas de suvenires próximas, os artistas de rua e os estúdios de tatuagens afirmam continuar fazendo bons negócios com a figura de Jackson. Do outro lado da rua, no Museu Ripley, uma estátua do cantor está estrategicamente colocada para atrair os turistas. Funcionários do Madame Tussauds também dizem que a estátua de cera de Jackson continua sendo uma grande atração.
Fãs farão nesta terça-feira um MJ Innocent Love Rally (reunião de amor MJ inocente, em tradução livre) na Calçada da Fama. Outros eventos incluem um “baile de zumbis” em Venice Beach e exibição de filmes de homenagem feitos por admiradores. Há também uma campanha para doação de dinheiro para a cerimônia anual de colocação de rosas no túmulo de Jackson, no Forest Lawn Memorial-Park, em Los Angeles. Os organizadores da cerimônia comentaram no Twitter que este ano arrecadaram dinheiro para a compra de 18.000 rosas, um recorde.
Desde 2013, Jackson lidera o ranking da revista Forbes de celebridades que mais lucraram após a morte. No ano passado, por exemplo, a arrecadação foi de 400 milhões de dólares – grande parte desse valor proveniente da venda da parte que era do cantor na editora musical EMI Music Publishing à Sony.
Fonte: Veja