Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse que a tragédia do rompimento da barragem em Brumadinho, em Minas Gerais, na manhã desta sexta-feira (25/1) não pode ser relacionada ao governo. Duzentas pessoas estão desaparecidas. “Essa conta não pode vir pra gente, né? Assumimos há 30 dias, é uma área de uma empresa privada. Era considerada a barragem com menor grau de risco, né? Então temos que ver o que houve”, disse Mourão, na saída do anexo do Palácio do Planalto, onde fica o gabinete dele. Mourão também falou que o governo poderá liberar recursos para ajudar o município, se for necessário. “É óbvio que se houver necessidade, o governo, dentro das suas possibilidades, vai enviar recursos”. Ele destacou que o rompimento teve um grau de impacto ambiental menor do que o rompimento que causou a tragédia em Mariana, também em Minas Gerais, em 2015. “Acho que a tragédia é menor do que a de Mariana, por característica da barragem. Mas o governo já agiu com velocidade. Criou gabinete de crise, despachou três ministros responsáveis pela área para lá, o presidente vai lá amanhã. Tudo que está ao nosso alcance está sendo feito”. O presidente da Vale do Rio Doce (a empresa que era responsável pela barragem), Fábio Schvartsman, a maioria das vítimas é de funcionários da empresa e 100 pessoas foram localizadas. Cerca de 300 pessoas trabalhavam no local no momento do acidente. Ele diz que a empresa montou um gabinete de crise e presta assistência às vítimas. (Aratu online)
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