Na primeira eleição estadual após o fim da contribuição de empresas privadas, a palavra de ordem dentro do principal grupo da oposição ao governo do estado é de conter gastos. De acordo com o coordenador da campanha de Zé Ronaldo (DEM), Marcelo Fontes, a oposição não irá adotar a estratégia do PT de fazer uma “vaquinha” entre os candidatos a deputado estadual e federal da base para ratear o custo de uma única produção de programas eleitorais .
Para Fontes, a oposição não pode replicar a ideia por razões financeiras. “Nossos candidatos são pobres”, garantiu, ao comentar sobre a estratégia petista. “A gente não tem essa condição. Cada um vai ter que usar o seu fundo partidário e gastar o que pode, dentro do limite”.
O coordenador aponta que a campanha do lado democrata terá que ser, certamente, “uma campanha pé no chão”. Cada partido vai produzir suas próprias propagandas eleitorais para rádio e televisão com “o que tem” disponível.
Até o último pleito, com ajuda das doações empresariais, a rotina era que a majoritária construísse a estrutura de produção da propaganda - com estúdio de filmagens, iluminação e produção para rádio - e doasse para a proporcional. Sem a verba extra para complementar o fundo partidário, a única opção é se ajustar à nova realidade.
Sobre a questão, Fontes garante que a campanha mais curta, neste ano com 35 dias, deve minimizar a situação. “Gravação de deputado é relativamente barata”, disse. Ele também defendeu que os novos meios possíveis para a campanha, como as redes sociais, diminuem a conta. “É mais barato fazer uma campanha que não tem placa, não tem muro, não tem outdoor”, completou.
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fonte;BN