Rodrigo Augusto de Pádua, que tentou atirar em Ana Hickmann e acabou morto em um hotel de Belo Horizonte neste sábado (21), era fanático pela apresentadora. Ele tinha perfil nas redes sociais dedicado à apresentadora, para quem se declarava constantemente. O irmão do atirador reconheceu o corpo de Rodrigo na porta do hotel Ceaser Business e depois falou com a imprensa. "Ele já vive dentro de casa há muito tempo. Nós descobrimos que ele era fã dela há pouco tempo pelas redes sociais. Ele era muito tranquilo, muito amoroso e carinhoso com a minha mãe", afirmou ele,. Em choque, ele disse que o irmão gostava muito de malhar e nunca andou armado. "Nós somos de Juiz de Fora, ele vendeu um monte de coisas e disse que iria para Belo Horizonte conhecer a cidade". Ele não estava trabalhando, de acordo com o irmão. No perfil do Instagram, Rodrigo escrevia mensagens de carinho, mas algumas que mostravam pertubação. "Que cabeça você acha que eu tenho para ficar aqui fazendo um monte de declarações de amor se vc só me f... e não tem um pingo de carinho e consideração por mim?", escreveu ele. Ele também chegou a publicar fotos do pênis com declarações para Ana. "Ana Hickmann, meu amor, eu estou muito triste porque você gosta de me ver assim e ainda brinca com isso? Eu quero seu carinho, seu amor, não quero ser magoado! Eu te dou tanto amor, sou tão bom pra você e os meus dias estão desse jeito". Em uma postagem, ele diz que pararia de postar "safadezas" se isso servisse para ela entender o "quão triste" ele estava. "O que eu tô fazendo de errado pra merecer isso da mulher que eu amo?! Ana vc está me magoando muito, meu Deus eu não entendo pq vc me fere assim tds os dias se eu te amo tanto! Porquê?", escreveu. O perfil era alimentado há duas semanas. Na primeira postagem, Rodrigo faz menção ao Facebook e há possibilidade de que antes ele mantivesse outras contas na rede social. O irmão disse que a família tomou conhecimento do fanatismo de Rodrigo pela apresentadora hoje. "Minha namorada entrou e conseguiu ver as mensagens dele. Falava que ele amava e ela (Hickmann) e não correspondia". Ele contou que o irmão saiu de Juiz de Fora ontem à noite. "Ninguém sabia nada de arma, ninguém sabia nada disso", disse ele aos jornalistas. Ele disse que Rodrigo ficava muito tempo no computador, no quarto, e não deixava transparecer nada de diferente. "Nunca imaginei que isso ia acontecer na minha vida, com meu irmão caçula", disse, em meio às lágrimas. (Correio
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